terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Votos 2014

Bom Ano!

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Ciência da transformação

"Os factos são teimosos, mas as estatísticas são mais flexíveis"
Mark Twain


Benditos sejam os deuses que nos proporcionam o conhecimento destas mentes superiores que nos governam. Sem eles - os mentes superiores - nunca nós, comuns mortais, perceberíamos as vantagens da transformação. Já não apenas a transformação de paēs em rosas mas, muito mais do que isso, toda a excelência de transformações a que nos sujeitam como resultado de elevada expressão científica. Não fora eles, julgaríamos que o que ouvimos dizer seria erro, mentira, jogo de interesses. Mas não, tudo assenta no rigor da aplicação científica. Como se demonstra, nesta notável equação de transformação de 22 mil empregos na realidade de 120 mil. Muito saber.

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Tão bom quanto nos deixam...


segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

A excelente

Uma das minhas netas está na 1ª classe e teve notas oficiais pela primeira vez. Telefonei-lhe para saber das qualificações.
- Que notas teve?, perguntei pelo telemóvel.
- Dois Excelente e dois Muito Bom, respondeu.
- Formidável! A menina é formidável. Muitos parabéns! Que notas formidáveis, disse-lhe totalmente babado.
- Obrigada, avô, agradeceu-me formal mas satisfeita.
- Diga-me lá, a que disciplinas teve Excelente?, perguntei e ouvi um berro para o presumível fundo da casa:
- Mããããe!!!? Mãe!? A que é que eu tive Excelente?



sábado, 21 de dezembro de 2013

Incompetentes

Se, como arquitecto, os meus projectos apresentassem erros por não cumprimento das leis ou regulamentos em vigor, era natural que o nome porque me chamariam seria, no mínimo, de incompetente. Se me tornasse um especialista no erro por abuso regulamentar repetido, o incompetente seria certo, se não algo muito pior.
Se assim é, que nome se pode dar a um Governo que não adequa a sua vontade com as leis vigentes? Incompetente?! E se o Governo for um abusador de erros legais repetidos? Incompetentíssimo?!
E aos incompetentes...

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Prémio Secil de Arquitectura 2012


sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

Nelson Mandela, 1918-2013



Há anos - em tempo pós-abril mas de apartheid - fui convidado para participar numa digressão rugbística portuguesa à África do Sul. Recusei o convite, não fui e, numa altura que o rugby mundial tinha boicotado o contacto com o rugby sul-africano, dessas razões dei então notícia pública.
Recusei essa ida por óbvia oposição ao racismo mas também porque outra qualquer atitude violentaria sobremaneira o respeito e amizade pela minha tia Júlia, negra, moçambicana, irmã do meu pai e muito querida. Mas a base que sustenta a atitude de antiracismo que defendi e que defendo assenta em muito no conhecimento das posições de Nelson Mandela. No conhecimento que fui tendo das suas ideias e da justeza da sua luta contra o racismo.
"Todos os homens e mulheres que renunciem ao apartheid serão bem-vindos na nossa luta por uma África do Sul democrática e não racista; temos de fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para persuadir os nossos compatriotas brancos de que uma nova África do Sul sem racismo será um lugar melhor para todos." (Autobiografia, Nelson Mandela, Um longo caminho para a Liberdade.)
E assim transformou o rugby e, no simbolismo de vestir a camisola do "capitão" springbok na final do Mundial de 1995, permitiu-nos olhar a modalidade sem a repugnância de ícone da supremacia rácica e com o interesse que a expressão do jogo springbok sempre suscita.
Homem ímpar, extraordinário, que, com a sua partida, nos deixa mais pequenos mas também com a esperançosa certeza - em realização prática do pedido de Maio de 68 - que o impossível, porque dependendo de nós, é possível.

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