quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Agradecimento, senhora ministra

A rogo de Percy Vale d'Asseca, Knight do Campo de Ourique e Nina da Ria Formosa por incapacidade de teclar separadamente de maneira a resultarem palavras feitas letra-a-letra e frases feitas de sequência de palavras  - estão mais calhados numa mancha confusa de letras desordenadas de estiradas sobre o teclado - venho por este meio agradecer à senhora ministra a simpatia com que lhes permite continuarem a viver juntos num apartamento. De início temeram - embora acreditando, insistem - sempre na sua superior inteligência, que pudessem ser prejudicados e acabassem separados por lhe impingirem o disparate de uma relação de ocupação por metro quadrado ou pela exigência de análise da capacidade financeira dos seus cuidadores (minha mulher e eu no caso). Felizmente que o que ouviram os deixa sossegados! Podem então, dizem, continuar descansados: casa de espaço já conhecido, gente que deles cuida e alimenta e de quem conhecem as manias, cantos habituais para dormir, as mesmas almofadas estrategicamente colocadas, o mesmo sítio para comer. Enfim, um sossego!
Muito obrigado, senhora ministra, agradecem unânimes e reconhecidos.
Ficar-lhe-ão eternamente gatos, os seus

terça-feira, 29 de outubro de 2013

Reflexos na Cidade


Amoreiras, Lisboa
iPhone, jpbessa

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Visão instantânea


Foto iPhone enquadrada
jpbessa

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Cortina de fumo

O Colégio Militar está a ser utilizado como cortina de fumo para destruir, longe do olhar da opinião pública, o Instituto de Odivelas.
Cúpula com capote
Jacinto  Luís
.
Esta é a verdade das coisas e a questão do género, posta a correr como centro do conflito Colégio Militar/Ministério da Defesa Nacional, não passa de um artifício usado pelos estrategos ministeriais para levar a carta a um qualquer Garcia. 
No início era a justificação económica que, como se viu, não passava da vulgaridade economicista. Agora surge o género como elemento central do conflito. Sempre para focar atenções e com o mesmo objectivo: permitir a destruição do Instituto de Odivelas longe do conhecimento da opinião pública. E com um mesmo método: utilizar o Colégio Militar e a sua oposição ao processo.
Se a Igualdade de Género fosse a questão central, o processo teria outra forma. Explico-me:
Para resolver este problema do género uma de duas soluções é possível:
- na primeira, o Colégio Militar e o Instituto de Odivelas mantinham-se como são desde sempre. A existência de duas escolas com finalidades e objectivos similares e sendo uma de frequência masculina e outra feminina, resolvem a questão da igualdade de género ao possibilitar o acesso de qualquer dos sexos à essência de um mesmo programa escolar. Ficando assim a questão do género resolvida com as vantagens e inconvenientes da homogeneidade;
- na segunda, os dois estabelecimentos abririam as suas portas ao género contrário, o Colégio Militar a raparigas, o Instituto de Odivelas a rapazes. Fazendo então sentido especializar cada um dos estabelecimentos em programas de estudo diferentes e a questão do género ficaria resolvida com as vantagens e inconvenientes da heterogeneidade.
Em qualquer das situações, não sendo necessário qualquer destruição mas apenas as mudanças exigidas pela adaptação aos tempos, nada impediria a procura de sinergias que fizessem um todo superior às partes.
E como se decidiria por uma ou outra forma? Enumerando, de uma e outra, vantagens e inconvenientes para, recorrendo a um conselho de pedagogos, encontrar o sistema que forneça melhores garantias de êxito futuro.  
Como nada disso foi ou será feito, percebe-se que a questão do género não passa de uma habilidosa fumaça dirigida aos olhos da opinião pública. Para esconder objectivos e disfarçar intenções. 
Porque o conflito é outro. O que directamente nos opõe assenta na forma descuidada, ignorante, leviana e irresponsável como o sr. ministro Aguiar Branco tem dirigido, num facilitismo oportunista, todo o processo, ignorando o carácter bissecular da instituição ao impor o externato como forma e possibilitando entradas até ao 10º ano (Despacho 4785/2013). O que, hoje, acrescentamos na oposição é o abuso de poderoso ao utilizar-nos, ao utilizar o Colégio Militar, para encobrir os seus interesses. 
A pretensão é evidente: fazer verdade da mentira mil vezes repetida. Repeti-la à exaustão para que encontre o caminho do mito e se estabeleça na opinião pública, justificando e escondendo e levando-a ao desinteresse das coisas sem importância
E que nos resta? A denúncia, obviamente.
Denunciar os jogos de interesses, avisando a opinião pública que o objectivo deste jogo é destruir o Instituto de Odivelas para entregar o seu património físico aos interesses de privados. Denunciar que esta estratégia é da responsabilidade do sr. Aguiar Branco porque feito ministro da Defesa Nacional. E que a questão de género não é para aqui chamada: não faz parte da questão.
E porque é que a destruição do Instituto de Odivelas nos diz respeito? Antes do mais, por razões de solidariedade - pertencemos ao mesmo mundo - depois porque, se distraídos e como avisa Brecht, já não teremos tempo, caído que esteja, de lutar pela nossa defesa.



quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Tomados de assalto

A forma leviana com que se discutem números que interferem violentamente na vida das pessoas - no quotidiano real da vida das pessoas - é chocante. Muito pior: é obsceno! 
O facilitismo com que se encontram soluções - sempre as mais fáceis por mais à mão - é demonstração clara de incapacidade, de ignorância, de pesporrência, de estupidez. De redução estratégica. E demonstra mais: demonstra abuso de poder! Abuso que é apanágio dos fracos, dos incapazes, dos cobardes. Mesmo se mascarados no fato que julgam traduzir a certeza dos bravos. Puro engano, não há fato que os mascare nem tamanho que os engrandeça.
O ataque feito pelo governo áqueles que não tem defesas disponíveis, que são obrigados a reduzir, sem quaisquer soluções, a sua - e dos seus - capacidade de enfrentar a vida é mesquinhamente cobarde. Tão cobarde que é imperdoável.
Afivelados nos seus nós de gravata em camisas de colarinho alargado vêem-se com a história a dar-lhes razão. Não dará: porque, sem outra estratégia que não seja seguir a voz do dono, irão desaparecer do tempo, fugindo a coberto de justificativas nuvens de fumo do esforço incompreendido. Que, de facto, não é incompreendido, é incompetente. E interesseiro. Incompetente na relação com o povo que lhes deu o mandato e interesseiro no apoio à agenda dos poderosos. Mercados, financeiros, especuladores... a tralha desta tralha.
Ouvir os senhores que na Assembleia da República fazem a defesa do Governo e das suas acções é pungente. Ouvir os senhores Menezes e Almeida - de quem não se conhece outra experiência que não seja o perorar do parlatório - na defesa do indefensável, ouvir-lhe o primarismo dos argumentos ou a convicção afectada, teatral, de tribunos pelo povo é demasiado penoso. Ao contrário do que pensarão estes e os outros senhores que pelo interesse de uma côdea de importância se vendem na acrobacia das palavras, eles não são respeitáveis. Não há respeito que os cubra. Não temos que lhes ter qualquer respeito. Eles não são respeitáveis. Ponto!
E é inadmissível que a casa da nossa Democracia esteja tomada de assalto pelo interesse.

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Estupidez e pesporrência


Da Escola do Ted Cruz
desenho iPad a ponta de borracha

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

Cores da cidade

Lisboa, Praça das Flores, iPhone
Lisboa, S.Mamede, iPhone
Lisboa, Mercado da Ribeira, iPhone

Propaganda sem vergonha

Passei a correr pelos canais televisivos e vi o sr. Primeiro a responder a perguntas de uma plateia encantada por dar nas vistas, julgando que no final pertencerão aos 10% dos que ganham com a crise à custa dos outros. O marqueteer de serviço e o poder sobre a televisão pública criaram o monstro: o sr. Primeiro num reality-show propagandístico. Demasiado para o meu gosto de decência, passei para as séries do AXN. Mas a senhora de óculos e engalanada a encher-se de satisfação numa pergunta que não ouvi, deu-me o clima.
Presumo? Duvido.
A questão é esta: como é que um Primeiro-Ministro que apenas encontra como soluções para os problemas o assalto a indefesos reformados, a diminuição da capacidade de ensino das escolas, a diminuição da qualidade do Serviço Nacional de Saúde para que, tal como os republicanos americanos, seguros e clínicas privadas medrem agradecidas, o aumento estúpido e desmesurado das rendas de habitação, as decisões permanentes de que desconhecem as consequências, o aumento constante disto e daquilo a diminuir o pouco que há, vai responder para a televisão aquilo que os marketeeers prepararam antes? Com ar de quem presta um serviço à Nação? Investido de uma missão?!
Por julgar que somos todos parvos? Todos amnésicos?
O sr. Primeiro é responsável pelo péssimo estado em que o país - por favor não me responda que não é verdade porque as evidências são óbvias - e, a continuar assim, um dia haverá que as coisas não se passarão na santa paz do senhor. Serão duras e deixarão marcas. E a responsabilidade será dos senhores actuais governantes a comando do sr. Primeiro.
E então não valerá a pena chorar.

quarta-feira, 9 de outubro de 2013

Cores urbanas

Lisboa, Avenida 24 de Julho

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

O óbvio

A Saúde é um super negócio que oferece enormes dividendos - todos queremos viver mais tempo, não é? E se alguém tiver dúvidas sobre o interesse desse negócio que pretende tratar das pessoas - não de todas mas, fundamentalmente, das que possam pagar os preços procurados pelos "privados" - pode procurar a resposta na actual situação nos Estados Unidos: os republicanos - a direita americana - não querem um sistema de saúde público.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Indemnização?!


Valeu-nos a juíza para que o disparate não ganhasse foro de cidadania. E claramente não nos valeu o Ministério Público que terá da legítima defesa um conceito de educada - presumo - submissão. Com tapete vermelho?

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Ainda não perceberam?

Quadro negro escolar
A realidade é óbvia e elementar: vitória larga do PS, desastre enorme para o PSD. 
E por mais que uns aprendizes de feiticeiro - e alguns feiticeiros menores - tentem distorcer o óbvio para poderem continuar a responder à agenda da finança internacional com que se encontram comprometidos, a realidade é esta: os portugueses estão fartos da política do Governo! E querem mudança!
Não o perceber é de uma estupidez brutal. Ou de um comprometimento absurdo.
E os portugueses não parecem muito dispostos a suportá-lo por muito mais tempo. 


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