quinta-feira, 28 de março de 2013

A Cidade move-se



Foto iPhone

quarta-feira, 27 de março de 2013

José Manuel Constantino novo Presidente do COP

Com a votação da totalidade dos 76 Membros do Comité Olímpico de Portugal a lista liderada por José Manuel Constantino venceu, com 92 votos, contra os 67 votos da lista opositora. Na votação das Federações Olímpicas a vitória foi também, 72 votos contra 44 correspondentes à votação de 18 e 11 federações respectivamente, da lista de José Manuel Constantino.

Encerra-se assim um ciclo de continuidade na actividade do COP e abre-se um caminho de mudança que trará boas vantagens ao desenvolvimento do Desporto português.

Pessoalmente tive, enquanto Mandatário da Candidatura, uma experiência muito interessante e muito rica no contacto que tive com diversas áreas e modos de ver o Desporto em Portugal. Nem tudo foi fácil mas foi sempre motivador: o trabalho com José Manuel Constantino é sempre uma motivação intelectual especial pela sua capacidade, conhecimento e domínio das matérias que produzem uma riqueza de pensamento atractiva e inteligente. O seu manifesto "Valorizar Socialmente o Desporto - Um Designio Nacional " e o programa de candidatura aí estão, bem como as diversas entrevistas que deu, para o demonstrar. O COP fica em boas mãos.

Foi uma excelente vitória. E o Desporto português sai a ganhar.

sábado, 23 de março de 2013

A Cidade expressa-se



quinta-feira, 21 de março de 2013

A Cidade não esquece

A cidade liberta - não sei se os alemães se lembrarão, mas o conceito nasceu na sua idade média. Sendo a cidade um local de liberdade é assim um local de troca de ideias, de informações, de conceitos, de tolerância - quantas vezes radical - e, plena de estímulos, um local privilegiado, como diz Arbasino, da cultura de tam-tam que passa de uns para os outros sem se dar por isso. Transformando-se assim num enorme espaço de criatividade e invenção. E de intervenção, pois claro. Mas é aqui, na cidade e pelo que ela representa e pelos acessos que permite, que vivem os cidadãos mais esclarecidos, mais atentos e menos dispostos aos abusos.

Por tudo isto: a Cidade não esquece nem vai esquecer. A Cidade tem memória que, todos os dias, deixa escrita nas suas paredes e nas palavras de ordem dos milhares que percorrem as suas ruas. A Cidade perdoa mal, a cidade sabe indignar-se.

segunda-feira, 18 de março de 2013

Aproximações



sexta-feira, 15 de março de 2013

Da experiência da História



quarta-feira, 13 de março de 2013

De Castro


Desenho a dedo em iPhone
Vista no restaurante De Castro (Bairro Azul)
Chefe Miguel Castro Silva (meu primo)

terça-feira, 12 de março de 2013

De que lado?!



Desenho a ponta de borracha em iPad

sexta-feira, 8 de março de 2013

Os idiotas



Desenho a ponta de borracha em iPad
Há idiotas úteis e idiotas pretenciosos - ambos rompem quotidianamente na nossa casa. Qualquer dos dois tipos serve o mesmo objectivo: dar cobertura a uma de duas, ou à estupidez de quem manda ou ao interesse de quem domina. Ou à ignorância de ambos.

terça-feira, 5 de março de 2013

Ginásio Dario Fernandes

Jacinto Luís
O velho Ginásio, o nosso velho Ginásio de mais de meio século, cheio das nossas memórias de saltos de plinto, de mini-tramp, de cama elástica, de corridas, de cambalhotas, de mortais e flic-flacs, de subidas à corda ou a espaldares ou equilíbrios de subidas à barra ou passeios na trave ou de jogos colectivos, em aprendizagens precisas de destrezas e domínios corporais, ganha hoje uma nova vida ao ver-lhe acrescentado o nome ilustre de um dos nossos: Professor Dario Fernandes. Ginásio Professor Dario Fernandes.

Quando Dario, em 1962, chegou ao Colégio eu já fazia parte, como alguns outros que aqui estão hoje presentes, da Classe Especial de Ginástica pela mão de Mestre Reis Pinto. Era uma excelente classe, trabalhada na técnica das posições, na disciplina da articulação de desenho exacto dos segmentos corporais a que a preocupação do Mestre pela flexibilidade, dava uma dimensão estética inultrapassável. Na passagem de mão, Dario Fernandes, a nada virando as costas da anterior formação e preparação, mas, pelo contrário, tirando dela todo o partido, deu-nos, abrindo-nos novas caixas de ferramentas, uma nova alma ao introduzir-nos no mundo da acrobacia gímnica, na parafernália de saltos e acrobacias que nos transportavam a um outro mundo – e como treinávamos… sempre com o sorriso e a mão de apoio, subtil, a safar qualquer erro. Crescemos assim como classe, como grupo, como grupo de amigos, solidário e empenhado numa partilha de confiança absoluta: "podes tentar que consegues", respondia às nossas preocupações de risco. Foi uma Classe Especial excelente que se mostrou em diversos saraus. E assim continuou anos a fio até à Classe de Gafanhotos com que em 1994 encerrou a sua prestação de professor.

Há anos atrás - tantos que o Refeitório dos Oficiais ainda era no velho edifício, hoje desaparecido, onde foi a minha 1ª Companhia - recebi um convite do então Director para assistir a uma exibição da Classe Especial da altura, seguida de almoço com ele próprio. Naturalmente, apresentei-me. Vi a Classe e encontrei, com alguma surpresa e já na mesa de refeitório do Director, o Dario. “Então, gostou?”, perguntou o Dito. ”Nem por isso”, respondi sem os grandes alardes que um convidado não pode ter. Pediu-me para explicar e eu disse: “Não é a nossa cultura gímnica! À habilidade faltou forma, ao destemor faltou disciplina senão técnica, à dimensão faltou estética. Pareceu-me que estaremos no limiar da acrobacia de saltimbanco.” Dario sorria, levemente, mas sorria. “Percebo…”, disse o Director e Dario sorriu mais.

Dario Fernandes tinha, sem nunca mo ter dito, arranjado aquele encontro. Desgostoso do caminho colegial que a sua Ginástica estava a levar, queria mostrar uma outra opinião. Leal como sempre, não influenciou. Mas, mais uma vez, Dario Fernandes mostrava-se o herdeiro cultural da forma como encarávamos o exercício da ginástica e a sua apresentação. Graças ao Dario a nossa cultura, a nossa tradição gímnica, o nosso Colégio, tinham ganho mais uma batalha. Destreza, desenrascanço, ousadia, destemor, com certeza, mas enquadrados pela excelência da técnica, do rigor e da disciplina. Pela estética mais do que pelo espanto. Ou seja: dentro do quadro do que somos, do que queremos ser, enquanto Colégio Militar. É por isso que Dario Fernandes é um dos nossos: porque construiu connosco, na partilha de cada dia, o desporto que constitui um dos factores distintivos e identitários do nosso Colégio. É dos nossos porque lutou, porque luta, connosco pelos mesmos valores! E por isso, em cada um dos três milhares de alunos que os seus 33 anos de serviço colegial permitiram, deixou a raridade de um amigo e de uma saudade.

Fico contente, por ti e por nós, meu velho Ginásio agora que rejuvenesces com o espírito aberto, cativante e alegre, carinhoso, leal, franco e solidário de um verdadeiro humanista que é o sempre presente espírito do Dario Fernandes que agora te amplia o nome. Guarda-o bem e lembra-te: quando as nossas memórias se apagarem e fores tu quem tenha de responder à dúvida do quem foi?, lembra-te que recordarás um Homem de Bem. Um dos nossos!
João Paulo Bessa (200/57)

[texto dito na cerimónia de colocação do nome do Professor Carlos Dario Fernandes no Ginásio do Colégio Militar a convite da Associação dos Antigos Alunos em 3 de Março de 2013]

sábado, 2 de março de 2013

Para alemães desmemoriados

Fez, a 27 de Fevereiro último, 60 anos o Acordo de Londres sobre as Dívidas Alemãs. Aos alemães, em 1953, foi-lhes perdoado 50% da dívida e realizado um reascalonamento do restante para 30 anos. Entre os que aceitaram perdoar a dívida estava a Espanha, a Grécia e a Irlanda.

Tal e qual como no velho conceito do cá se fazem, cá se pagam...

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