segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

BOM NATAL E BOM ANO


sábado, 12 de dezembro de 2015

Edificio EDP de Manuel Aires Mateus




Edifício EDP, Lisboa
Projecto de Manuel Aires Mateus
Fotos iPhone



sábado, 14 de novembro de 2015

JE SUIS PARISIEN!


Os atrozes e cobardes assassínios de Paris são crimes contra a Humanidade e como tal devem ser tratados. O terrorismo internacional exige uma resposta conjunta e solidária da comunidade internacional sem reservas ou desculpas. A civilização não pode estar a saque!

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

CARTA ABERTA AOS MEMBROS DA ASSOCIAÇÃO DOS ANTIGOS ALUNOS DO COLÉGIO MILITAR

Cúpula com capote, Jacinto Luis

Caros Camaradas
A caminho do estrangeiro não posso estar presente na Assembleia Geral da AAACM de 23/10/2015 mas não quero deixar de vos comunicar o que, caso pudesse estar presente, iria dizer e qual o meu sentido de voto face à repetição que a Direcção da AAACM pretende fazer da sua  "Proposta de Revisão da Orientação Estratégica da AAACM".
Em primeiro lugar considero - e estou a ser simpático - indelicado, senão desleal, que se repita uma proposta já apresentada e que mereceu a rejeição da Assembleia Geral de acordo com o Comunicado da Mesa da Assembleia Geral da AAACM, assinado pelo seu Presidente e recebido por mail em 8 de Julho de 2015. 
É um facto que formalmente foi alterada a linguagem - de uma linguagem inadmissível passou-se a uma linguagem mais cordata e aceitável - mas o seu conteúdo continua o mesmo como foi afirmado pelos Camaradas Banazol e Rio de Carvalho em duas reuniões distintas mas consecutivas do Conselho de Delegados. Ou seja, na realidade nada foi alterado apesar das críticas formuladas e da rejeição atribuída: trata-se, objectivamente, da mesma proposta!
A apresentação da mesma proposta já, repete-se, rejeitada, constitui uma intolerável falta de respeito pelos associados presentes na Assembleia Geral, violando valores que nos são caros e que pretendemos continuar a manter vivos na instituição que aqui nos une: o Colégio Militar. Por mais disfarces ou retóricas com que se pretenda embrulhar a pretensão, o facto é este: a orientação estratégia pretendida implementar pela Direcção da AAACM foi rejeitada em Assembleia Geral e as razões foram - quer na altura quer nas posteriores reuniões do Conselho de Delegados - suficientemente expostas para que à repetição pretendida não se possa dar outro classificativo que não seja a teimosia.
Sou membro do Conselho de Delegados de Curso e nessa qualidade tenho, com muitos outros dos seus membros e durante o último ano lectivo, visitado o Colégio Militar, tendo podido aperceber-me, quer pelo contacto directo, quer em reuniões com membros da direcção colegial, que tem sido feito um notável esforço para que as coisas - de enorme dificuldade pela forma canhestra, apressada e irresponsável como o Ministério conduziu todo o processo - possam correr o melhor possível e com a melhor segurança. Por outro lado temos sabido das posições da Associação de Pais através do camarada Cordeiro de Araújo, Presidente da Associação de Pais até ao final do último ano lectivo e actual Presidente do Conselho de Delegados. Ou seja, tenho uma boa informação e de nada tenho sabido que possa justificar uma preocupação como a pretendida para inverter o caminho de integração percorrido pelos responsáveis colegiais. Tanto quanto tenho visto e sei, existe uma boa integração de género. E, tanto quanto sei, os alunos e alunas gostam e os Pais também!
Para além desta tranquilizante verificação e do erro que constitui a pretensão da proposta apresentada, pergunto-me como tantos outros o têm feito: com que direito pretende a AAACM intrometer-se (cf. ponto 2, alíneas a) e b) de B da proposta) na gestão pedagógica corrente do Colégio Militar, impondo-se à sua Direcção e às suas responsabilidades através de uma pretendida Orientação Estratégica que vinculará absoluta e univocamente cada uma das acções da Direcção da AAACM nas suas relações com o Colégio Militar, seus alunos, alunas, professores, oficiais e Direcção. É assim, impondo, que se procura uma parceria?
O Colégio Militar, caros camaradas, mudou. É misto. Juntou-se um novo ingrediente à química do Colégio Militar que todos nós conhecíamos e está, na reacção provocada, a formar-se, naturalmente, uma nova realidade. Que é diferente do Colégio que a nossa memória transporta. E esta proposta da Direcção ignora, olimpicamente, esta evidência.
O que a torna extemporânea! E com apenas um sentido perceptível: se alguma coisa correr mal - o quê? porquê? - poderemos refugiarmo-nos no conforto do "nós bem avisamos...".
Parca glória para tanto fumo.
E em que, objectivamente, se traduz esta proposta de Orientação Estratégica? Num Colégio de dois colégios separados por género e com o 3 de Março, misturando-os, a servir de falsa montra. Com consequências gravosas para uma integração que, respeitando os géneros nas áreas devidas, se pretende para manter viva a imagem qualificada do Colégio Militar. Ou seja: pretendendo resolver aquilo que consideram um problema irão, caso a proposta fosse aceite, criar, promovendo divisões, maiores problemas.
Pretendendo imiscuir-se em áreas que não são da sua competência, a proposta esquece aquelas em que a AAACM deveria intervir como a questão essencial que tem marcado negativamente a contemporaneidade colegial: o péssimo estado do seu ensino. E neste campo, o da melhoria do ensino, a AAACM poderá e deverá ter uma palavra decisiva a dizer uma vez que o retorno à excelência está directamente relacionado com a nossa imagem de ex-alunos. E essa deve, conjuntamente com o desenvolvimento do seu carácter filantrópico e solidário, ser a área de intervenção da AAACM. 
E para que as pretendidas intervenções sejam viáveis a AAACM deverá realizar, abandonando o papel de franco-atirador, uma aliança estratégica com a Associação de Pais - principais interessados na normalidade excelente do Colégio - garantindo assim uma acção mais legitimada e eficaz. 
E pode, finalmente, perguntar-se: o elevado preço que se está a pagar sob a forma de desunião do corpo dos antigos alunos justificará com os pretensos benefícios esta teimosia?
Pela discordância que manifesto em relação à proposta de Revisão da Orientação Estratégica da AAACM e se estivesse presente na Assembleia geral de 23 de Outubro de 2015 o meu voto seria, como já o foi na anterior assembleia de 19 de Junho de 2015, contra.
Lisboa, 20 de Outubro de 2015
João Paulo Bessa (200/1957)

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Prémio Universidade de Lisboa 2015, Nuno Teotónio Pereira




Ontem, 15 de Outubro, na cerimónia solene de Abertura do Ano Académico 2015-2016, foi entregue o Prémio Universidade de Lisboa 2015 a Nuno Teotónio Pereira, arquitecto e cidadão exemplar.
Recebeu o prémio a sua mulher, Irene Buarque, e fez o elogio Nuno Portas que, de forma emocionada, relembrou os tempos comuns.
Homenagem justa com a Universidade de Lisboa a mostrar-se atenta à envolvente externa à Academia onde a vida se move e é a essência do conhecimento, da investigação e da teorização.
Para conhecer a decisão do júri, clique aqui

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Domingo arrasador

British Bar, Lisboa
Foto iPhone
Ainda não recuperei do banho eleitoral que o Partido Socialista apanhou nestas eleições  - com as melhores condições para uma ampla vitória - para a Assembleia da República  -  permitindo assim, para além do entalanço estratégico em que se encontra para garantir as promessas e certezas com que creditou os seus votantes, a continuidade no poder de um grupo que, durante os últimos 4 anos, desbaratou o país, diminuiu a qualidade de vida de todo o português que não seja rico, colocou em situações aflitas milhares e milhares de portugueses, retirando-lhes partes das pensões, mandando-os para o desemprego e para a inactividade, retirando futuro aos jovens, estropeando o Serviço Nacional de Saúde e a Escola Pública ou vendendo ao desbarato domínios estratégicos. Em suma: que abusou do poder com que o povo português o mandatou e tratou apenas de cumprir uma agenda cúmplice dos interesses do mundo financeiro global.
E, mesmo assim e embora perdendo 700 000 votos - praticamente o mesmo que dez enchentes simultaneas do Estádio da Luz, isto é: uma brutalidade de votos - os abusadores conseguiram ganhar as eleições. E a razão dessa vitória traduz a pura incapacidade do Partido Socialista. 
Durante a noite de Domingo a frase do falecido Amigo José Cardoso Pires: "Isto não é um país, é um sítio mal frequentado."(Alexandra Alpha, pg28, 1ª edição) passeou-sna minha cabeçaE se o conceito pode traduzir a reacção imediata ao "como é que votam na coligação depois de tudo o que passaram?", uma mais cuidada análise coloca as questões no campo em que devem ser colocadas: no PS, na sua campanha, no seu programa e nas suas propostas. E na óbvia incoerência do dito e do escrito.
Aliás, fazer de um exercício académico de cenário macroeconomico e da sua linguagem liberal e obscura a orgulhosa base de uma postura vencedora é, como se viu no resultado, um erro de palmatória - o mundo, por mais que assim pretendam, não se resolve no quadro preto de uma sala universitária... as dificuldades das pessoas também não. 
No que o dito de Cardoso Pires continua pleno é na permanente demonstração de incompetência, no desleixo dos pormenores do diabo, no desrespeito do elementar. Que a abstenção iria ser menor, diziam os doutos e os políticos para de seguida perorar das virtudes; afinal não fora, dizia-se horas depois, seria a maior de sempre! seria de 43%. E ninguém, nenhum ministro da Administração Interna, se dava ao trabalho de mostrar admiração pelos números: os votantes inscritos ultrapassavam 9 milhões num quadro populacional de 10,3 milhões de habitantes (cf. Prodata) - e a abstenção calcula-se a partir destes números que incluem mortos, desaparecidos e, provavelmente, repetidos, porque não? de mudanças de lugar. 
Pergunta elementar: alguém acha verosímeis estes números? 
Aliás, se os números fossem verdadeiros, poderíamos começar a fechar escolas quase a torto e direito e o dinheiro governamentalmente entregue às escolas privadas em detrimento das públicas deixaria de ser motivo de interesse e discussão, porque não haveria alunos, por não haver jovens.
Alguns distritos eleitorais como Bragança, Guarda, Viana do Castelo ou Vila Real, mostram mais votantes inscritos do que habitantes segundo os dados de cada ficha distrital do Diário de Notícias. Uma borga! A que se acrescenta o vivo dado como morto ou a inabilidade do Ministério dos Negócios Estrangeiros a obrigar a deitar fora votos de Dilí. 
Neste sempre em festa da incompetência do discurso emproado, o resultado: mais do mesmo!
E agora? Que podem fazer os responsáveis do Partido Socialista? Não lhes resta mais do que encontrar uma boa e elevada inteligência táctica que permita que os votantes do Partido Socialista não se sintam, qualquer que seja a situação futura, traídos nas promessas pelas quais votaram. Para que continue a haver Partido Socialista.

sábado, 3 de outubro de 2015

Votar PS


foto Expresso

Só existe uma maneira de tirar do poder aqueles que durante 4 anos nos tornaram a vida insuportável, provocando desemprego e inactivos, diminuindo a qualidade dos serviços de saúde e do ensino público, roubando nas reformas de cada um, vendendo o país a retalho: votar PS e eleger António Costa para 1º Ministro.
Tudo o resto são tretas - não há alternativa para tornar o Páf naquilo que é: uma onomatopeia de uma pancada. A pancada da derrota, paf! Depende de nós.
Votar PS - até porque é o partido cujo legado se confunde com o exercício da democracia - é o que faz sentido para todos que querem impedir a continuidade da austeridade e que acreditam na existência de alternativas que permitam que a nossa vida colectiva e a vida de cada um seja melhor, mais digna e mais cidadã.

Com o voto dos portugueses



segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Museu dos Baleeiros de Paulo Gouveia


Capa revista "Arquitectos"
Paulo Gouveia, arquitecto
foto, JPBessa
Ampliação do Museu dos Baleeiros
Lajes do Pico, Açores
Paulo Gouveia, arquitecto



domingo, 30 de agosto de 2015

Museu dos Baleeiros de Paulo Gouveia


Museu dos Baleeiros
Lajes do Pico, Açores
Paulo Gouveia, arquitecto

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Convento das Bernardas de Eduardo Souto Moura


Convento das Bernardas, Tavira
Eduardo Souto de Moura, arquitecto
Foto iPhone
    

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

... Não somos?


Desenrascanço...
Foto do Jornal de Odemira

Somos Formidáveis...


O habitual...sem medida.
Foto Nikon  D300

sábado, 22 de agosto de 2015

Final de Praia


Foto iPhone, Algarve 2015

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Mergulho de Cachalote no Mar dos Açores


Ilha do Pico, saída de Lajes do Pico
Nikon D300, 500mm


domingo, 26 de julho de 2015

Engravatos

Desenho a ponta de borracha em iPad

Tenho cada vez menos paciência - ou popularmente dito: tenho cada vez menos saco para lhes transportar a tralha - para os enfatuados equipados de gravata brilhante de gosto duvidoso - não longe dos "eléctricos" fatos de treino dos centros comerciais - que nos entram casa adentro para vender - convencidos da sua desmedida importância - um receituário de miraculosas vivências e soluções para todos os males do mundo. 
Acontece que não entendo que mundo veêm, porque livros estudaram ou em que realidades da vida se baseiam. Olhando sem verem, falam-nos de um mundo inexistente fora do palmo do seu nariz. O que significa que têm, objectivamente e sem ponta de vergonha, o papel de escamotear a realidade para servir interesses de quem ganha com as dificuldades dos outros.

Um amigo meu, voluntário da REFOOD - organização (ONG) que recolhe sobras de restaurantes para distribuir pelos mais necessitados - dizia-me que aquilo que o mais choca no trabalho que faz é o facto de ver cada vez mais pessoas com educação escolar elevada, com evidente passado produtivo e inserção social adequada, a solicitarem apoio de comida para si e para os seus.

Este é o mundo da realidade actual que os pedantes enfatuados pretendem esconder com as suas grandiloquências. E por isso a sua pretensão me incomoda violentamente.

Nota final: depois de ter ouvisto - nos diversos canais - uma enorme transcrição ipsis verbis do Chão da Lagoa, devo acrescentar que há também desengravatados sem qualquer vergonha ou respeito pelas pessoas que passam dificuldades graças à "patriótica" política de austeridade. Acrescento, segundo o Diário de Notícias, um dado: cinco famílias são despejadas por dia por rendas em atraso.

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Lucidez

Disse José Mourinho:
"[Portugal] No geral, é um país com muitos problemas: sociais, políticos, económicos. É um país com problemas, as pessoas estão a sofrer, houve muitos cortes, os mais velhos têm problemas com as reformas, os impostos são altos, há problemas de salários, emprego, tudo.
Mas o F. C. Porto pagou 20 milhões de euros pelo Imbula e deu um salário incrível ao Casillas. O Sporting está a pagar milhões a treinadores e jogadores. O futebol contraria qualquer situação."
Parece que alguns comentadores terão reagido mal a esta lucidez... deve tratar-se de mais alguns membros ou candidatos à Associação de Espertos de Portugal...

sábado, 18 de julho de 2015

RECADO PARA A GRÉCIA



O provincianismo pacóvio é descarado e abusador. Até quando?

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Atenas em pé de guerra?



Até o FMI percebeu...mas os serviçais enfatuados dos dirigentes europeus mantiveram a obrigação serviçal de obediência aos poderosos.

terça-feira, 7 de julho de 2015

NÃO!



Os Gregos disseram aos serviçais europeus de gabinete que ser grego não é ser camelo.

sexta-feira, 19 de junho de 2015

Grécia afunda-se sózinha?

Grande capa!
The Economist June 20th-26th  2015


Tendências suicidárias comandam a vida?

quarta-feira, 10 de junho de 2015

Pinturas de 10 de Junho


Foto iPhone
Lisboa, S.Mamede


10 de Junho: feriado à parte, a pintura está primeiro

segunda-feira, 8 de junho de 2015

PAF



Um balão cheio de nada a juntar às pápas e aos bolos a julgarem que somos todos tolos.
Lata não falta, estórias de encantar também não!
Arrogância e convencimento em barda num projecto ao agrado da finança internacional que, na espada da dívida, tem a garantia do controlo dominador. E eles, pimba! com PAF! E nós POF para que terminem em PUF!


segunda-feira, 18 de maio de 2015

Benfica campeão!


Noite dos Campeões
A praça do Marquês de Pombal 
pintada a vermelho.
Foto JPB iPad

Este, o 34º, já está cá. Bravo Campeões!

sábado, 16 de maio de 2015

Sem perdão!


Bomba na Maratona de Boston
Desenho a dedo e de memória em iPad
Publicado a 17 de Abrl de 2013

O cobarde de merda foi condenado à morte.

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Senhor da Pedra, Miramar


Senhor da Pedra, Miramar
Foto Luis Bessa, 2014

... e a capela, como uma lapa, continua sólida e bem agarrada aos rochedos há mais de 350 anos.

domingo, 26 de abril de 2015

25 de Abril sempre!

Lisboa, Terreiro do Paço, foto JPBessa
"O telefone tocou às 4 da manhã. Por sorte nem sequer tive pensamentos de susto do tipo morreu alguém! Pensei de imediato que só podia ser o Dário, grosso em qualquer barra de balcão, a lembrar-se dos meus anos (a minha Mãe jura que nasci precisamente a essa hora). Não era, era a Maria João Simões com o habitual sossego na voz:
-- É agora. Ou vai ou racha. Liga o Rádio Clube Portugês. 
-- São de que lado? perguntei a pensar no 16 de Março e a pensar no medo do medo dos acossados.
-- Dos nossos, sossegou-me. Liga o Rádio Clube. Passa palavra.
Passei. Liguei ao meu Pai, ao Dário, ao Xico Sequeira, a quem me lembrei,"


Início do texto Lembranças dos Cravos que escrevi no 25º aniversário do 25 de Abril de 1974.

sábado, 25 de abril de 2015

Nascido a 25 de Abril às 4 da manhã



A minha Mãe preparou, com o tempo devido, o anúncio do meu nascimento - fui o primeiro filho - e assim o disse a Amigos e Família numa pintura à mão - este cartão foi recebido pela minha Madrinha - repetida dezenas de vezes onde só faltava o nome, a data e a hora para preencher ainda em casa dos meus avós, no "carro eléctrico" da Rua Ricardo Severo, número 132, no quarto da 6ª e 7ª janelas. No Porto.

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Fachadas do Bairro




foto GeniusScan/iPhone

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Miramar: European Best Destination



E desconhecem eles os banhos inesquecíveis junto ao Senhor da Pedra em tempo de "marés-vivas"...

terça-feira, 21 de abril de 2015

Mare Cemiterium


Em 1990, o Eduardo Lourenço e eu eramos os dois únicos portugueses presentes em Nápoles, Itália, num Congresso de que já não lembro o título mas que tratava das questões que se colocavam ao Sul da Europa: pobreza, emigração, imigração, formas de desenvolvimento, progresso, etc.
As conclusões, lembro-me, podiam traduzir-se assim: se a Europa não souber participar, desenvolver e ajudar a criar um nível de vida aceitável do outro lado do Mediterrâneo, ver-se-á a braços com problemas de imigração incontroláveis e o velho e civilizacional Mare Nostrum tornar-se-á num cemitério de clandestinos que, procurando a sorte da terra prometida, irão ser explorados por toda a cáfila de bandidagem.
Vinte e cinco anos depois os resultados de uma Europa surda e muda no seu afã de aumentar a riqueza dos mais ricos, estão, infelizmente, à vista.


segunda-feira, 20 de abril de 2015

Nuno Teotónio Pereira premiado

Nuno Teotónio Pereira foi distinguido, após proposta da Ordem dos Arquitectos, com o Prémio Universidade de Lisboa 2015.

O júri, que atribuiu o prémio por unanimidade, considerou que a atribuição do Prémio a Nuno Teotónio Pereira tinha em conta que, "mais do que um profissional brilhante na área da arquitectura, se assume como uma figura ética que, desde sempre, soube afirmar posições de grande vigor cívico. Da sua vasta obra na cidade de Lisboa, que inclui três prémios Valmor, infere-se a sua própria personalidade, marcada pelo constante e pelo intemporal. Nuno Teotónio Pereira é uma personalidade permanentemente comprometida com a necessidade de se construir uma sociedade cada vez mais justa e cada vez melhor."

Como admirador - quer no campo cívico quer no arquitectónico - de Nuno Teotónio Pereira não poderia desejar melhor do que este prémio que honra, antes de todos os mais, a Universidade de Lisboa e a sua cidade para quem Nuno Teotónio Pereira terá sido, nas últimas dezenas de anos, um dos seus mais ilustres pensadores.

Conhecê-lo, lê-lo e com ele conversar sobe os temas que tratam da cidadania e da cidade foi ter sempre acesso a um conhecimento que me possibilitou uma melhor compreensão das coisas e que me abriu novas perspectivas. Olhar, como sempre faço quando por ele passo, para o "Franginhas" é sempre, mesmo depois de tantos anos da sua singular existência, a descoberta de uma nova e culta perspectiva da intervenção arquitectónica urbana.



segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

Eleição de Mário Soares - MASP


Da varanda do Saldanha, o primeiro discurso como Presidente da República eleito

Faz hoje vinte e nove anos que Mário Soares foi eleito, pela primeira vez, para a Presidência da República no que foi, depois do 25 de Abril o acto mais significativo da Democracia portuguesa. 
Dias depois, na tomada de posse, vi-o em São Bento e já como Presidente empossado passar revista às tropas em parada de passo trocado com a marcha que a banda tocava. Pensei e disse-o para quem estava comigo: Depois disto nunca mais veremos um militar em serviço como Presidente da República.
Era o primeiro passo da civilidade nacional, o paternalismo militar desaparecia definitivamente e iniciava-se uma nova era na Democracia portuguesa,

sábado, 31 de janeiro de 2015

Da PACC ao disparate é um salto

Nada mais assustador do que
a ignorância em acção.
Goethe

Tenho ouvido falar da PACC e das diversos antagonismos que tem criado mas nunca aprofundei o assunto. Mas ontem, no Público, dei com a notícia da prova e com o enunciado de uma das suas perguntas que, aliás, achei e desde logo, pretensiosa e duvidosamente formulada. Mas pior fiquei quando li a pretensão da resposta certa - no momento seguinte estava a escrever o texto que enviei à Directora do jornal. Assim:

Exma Senhora Directora
Li, no Público de 28 de Janeiro, que 78,9% dos professores que realizaram a Prova de Avaliação de Conhecimentos e Capacidades, não acertaram na pretendida resposta certa deste problema: 

"O seleccionador nacional convocou 17 jogadores para o próximo jogo de futebol. Destes 17 jogadores, 6 ficarão no banco como suplentes. Supondo que o seleccionador pode escolher os seis suplentes sem qualquer critério que restrinja a sua escolha, poderemos afirmar: 
(a) que o número de grupos diferentes de jogadores suplentes é inferior ao número de grupos diferentes de jogadores efectivos; 
(b) superior ao número de grupos diferentes de jogadores efectivos; 
(c) igual ao número de grupos diferentes de jogadores efectivos; ou 
(d) não se relaciona com o número de grupos diferentes de jogadores efectivos(d)?”

A resposta dada como certa é a da alínea (c): "igual ao número de grupos diferentes de jogadores efectivos". Será?! E em que pano fica o raciocínio lógico e crítico pretendido para justificar perguntas desta natureza?
Sem entrar em pormenores demasiado finos, mas notando que deveria estar escrito "seleccionador nacional de futebol" - embora podendo ter até sete suplentes o futebol é única modalidade colectiva que a generalidade dos portugueses conhece com 11 efectivos -  podemos dizer que os "grupos diferentes" de jogadores serão: guarda-redes, defesas, médios e avançados.
Sendo a designação dos "seis suplentes sem qualquer critério que restrinja a sua escolha" - friso o sem qualquer critério - porque razão é que deveria ser "igual ao número de grupos diferentes de jogadores efectivos"? De facto tanto pode como pode não ser e, aliás, pode corresponder a qualquer um dos enunciados. Exemplo: ser inferior ao grupo diferente de jogadores com apenas guarda-redes, defesa e médios - o avançado efectivo só estava em campo até ser necessário segurar o resultado; ser superior com guarda-redes, defesas, médios e avançados - dos onze que entraram como efectivos não constava qualquer avançado; ser igual, utilizando os mesmos grupos dos efectivos com guarda-redes, defesas, médios e avançados ou, ainda, não se relacionar com "o número de grupos diferentes de jogadores efectivos" por não haver nem correspondência, nem proporção.
Da maneira como está enunciado o problema a única resposta lógica é a (d) "não se relaciona com o número de grupos diferentes de jogadores efectivos" porque se trata de responder - partindo do enunciado que estabelece a inexistência de qualquer critério restringidor - apenas à estratégia estabelecida pelo seleccionador nacional (de futebol).
De facto uma equipa desportiva formada por efectivos e suplentes não corresponde ao conceito de suplentes, quer na forma, quer na função, utilizado, por exemplo, para pneus de um automóvel. Nada obriga a que os suplentes correspondam aos efectivos nas capacidades funcionais. E não sendo obrigado a nenhum critério que não os próprios, a solução será a que o seleccionador nacional melhor entenda e só por acaso igualará os "grupos diferentes de jogadores efectivos" que se define como solução e estará, de forma geral muito mais próxima do enunciado na alínea (d): "não se relaciona com o número de grupos diferentes de jogadores efectivos". Porque, repito, se relaciona exclusivamente com o entendimento do seleccionador nacional (de futebol).
E depois pretendem que tenhamos confiança...

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Da mudança à memória do horror

Os serviçais, na pesporrência do disfarce habitual de grandes senhores, aparecem a dar nas vistas para que os senhores que servem os não esqueçam. O senhor Primeiro faz-se conhecedor e atira com o disparate de "o programa é um conto de crianças, não existe", o senhor da Economia,
convencidote de profissão, mostra-se desconcertado no anúncio moralista de "é insólito que a esquerda radical tenha chegado a acordo com a direita nacionalista" numa tentativa canhestra de disfarce da evidência: a mudança que a vitória do Syrisa significa.
Às preocupações dos senhorecos prefiro, obviamente, o aviso do Prémio Nobel, Joseph Stiglitz de que "a Alemanha é o problema, não a Grécia". 
E lembro que hoje, 27 de Janeiro, passam 70 anos sobre a horrorosa descoberta da verdade de Auschwitz, o campo de concentração nazi, onde foram assassinados, humilhados, torturados e aterrorizados mais de um milhão de seres humanos. Aos sobreviventes, as minhas homenagens no respeito que a memória dos que aí sofreram e morreram me merece.

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Os politicamente correctos

“O SILÊNCIO DOS SENSATOS É A MINHA GRANDE PREOCUPAÇÃO”
Martin Luther King
Li no Público de 10/01/2015 na rubrica Cartas à Directora uma carta de um qualquer sensato que vê o mundo ao contrário. Achei que devia responder. Assim fiz e enviei a carta que segue para a Directora do Público. Não foi publicada. Ela lá saberá porquê. Aqui fica:

"Não sou Charlie", pois eu sou!
Ignorando o custo do avanço civilizacional dos caminhos da História que nos trouxeram até à Declaração dos Direitos Humanos, à defesa e exercício da Liberdade e ao domínio da Democracia, JN (Cartas à Directora, 10/01/2015, "Não sou Charlie") pretende, sem o referir mas deixando-o inferido no moralismo de embrulho que lhe mascara o preconceito, que seja a censura a regular o nosso dia-a-dia.
Como resulta à evidência do escrito, JN fará parte do grupo dos "estavam mesmo a pedi-las" onde também se juntam os que entendem serem as mulheres as culpadas das suas próprias violações, as crianças culpadas das violências pedófilas, os judeus culpados dos campos de exterminação nazis e, naturalmente e como defende, os cartunistas do Charlie Hebdo como responsáveis do banditismo cobarde dos fascistas teocráticos. Estavam mesmo a pedi-las...
O autor do "Não sou Charlie" vê o mundo estupidamente ao contrário. O que é um perigo, como nos lembrou Cipolla ao avisar que a pessoa estúpida é o tipo de pessoa mais perigosa que existe."


sábado, 10 de janeiro de 2015

O que é isto? Onde estámos?

A propósito da audição, à porta fechada e na Assembleia da República, do contabilista GES/BES, escreve o Público de 9 de Janeiro:

"Negrão acusou os assessores de serem os autores da "inconfidência", e recebeu do coordenador do PSD, Carlos Abreu Amorim, uma advertência pela acusação infundada. Ainda assim, Negrão exigiu que os assessores presentes desligassem os telemóveis e os computadores."
Sob o mesmo propósito, escreve o jornal i:
"Na audição de ontem, aliás, e após algumas informações terem sido passadas para o exterior, o presidente da comissão parlamentar pediu aos deputados que desligassem os telefones."
De um lado assessores do outro deputados, a mesma causa: "bufar" para o exterior com novas tecnologias o que foi considerado interno; para uma mesma consequência: mando de desligar os telemóveis.
Sem saber se os acusados foram, verdadeiramente, os assessores ou deputados, duas coisas sei: tratava-se de uma audição parlamentar na Assembleia da República e da audição, sem testemunhas exteriores, houve passagem de "contrabando" para o exterior.
O que é isto?! Então os senhores presentes nas salas de audições de porta fechada regem-se por outros interesses que não os da Casa da República? Que gente é esta que admite no seu meio gente que tem por norma servir senhores que não conhecemos? Que raio de ética é esta em que alguém se sente importantíssimo por transmitir aquilo que não deve ou não pode? Com que retorno?
Depois admiram-se que as pessoas achem que os políticos, nomeadamente parlamentares, não passam de uma "canalha" que só está lá para se servir e nunca para servir aquilo com que se comprometeu.
E só há uma forma de limpar esta imagem: um inquérito que defina quem "contrabandeou" o que não devia porque é tempo da marca da decência estar presente em cada gesto dos eleitos da República.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

JE SUIS CHARLIE

Desenho iPad

Minuto de silêncio na Praça do Município de Lisboa  em simultâneo com Paris
foto iPhone  jpb 


Praça dos Restauradores, Lisboa
foto iphone jpb 


quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

JE SUIS CHARLIE


Desenho em iPad

sábado, 3 de janeiro de 2015

A frase de 2014

O Papa Francisco exigiu na cerimónia das Vésperas e Te Deum realizada a 31 de Dezembro de 2014 que:
"É preciso servir os mais fracos e não servirmo-nos deles”

Esta frase, que elejo a "melhor de 2014" porque é justa, clara e interventiva e define uma direcção sem ambiguidades, deveria ser lema - escrito nas paredes dos gabinetes, nos corredores de passagem, nos átrios de entrada - para 2015 para todos aqueles que têm poder de decisão. Seria bom que os emproados dos governantes - os nossos que passam a vida a fazer-se passar por tementes e outros que têm a ver com os nossos - soubessem adequar as suas decisões ao preceito papal e não ao jogo de interesses - tão importante que sou, julgam-se - de que gostam de fazer parte. Portugal, a Europa e o Mundo ficariam melhores.
Ao dizer como disse, o Papa Francisco estabeleceu um patamar onde a dignidade humana tem lugar preferencial, colocando a caridadezinha - essa forma tão ao gosto de nossos governantes e mandantes - fora de qualquer nível decente de intervenção no domínio dos direitos sociais. 

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