segunda-feira, 8 de agosto de 2016

SONHO


A minha filha juntou os seus três filhos e disse-lhes: o avô João Paulo vai aos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. A minha neta, nove anos e ginásta, lançou:
- Acho melhor começarem a poupar dinheiro...
- Poupar dinheiro?! para quê? - perguntou com alguma estranheza a mãe.
- Para poderem ir lá ver-me quando eu estiver lá.
Pronto está aberto o caminho: a minha neta Mafalda quer competir nos Jogos. 2024?

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

ESTÁ ERRADO! COMPONHA-SE!


@s noss@s menin@s são piores do que @s menin@s dos outros? Serão?!
Alguma coisa se há-de passar pelas más notas que @s noss@s menin@s têm a Matemática e Português. Todos burr@s?! - palavra que aliás não se justifica porque o animal é inteligente.
Então, se @s noss@s menin@s são tão burr@s ou inteligentes como @s outr@s, porque terão as más notas que têm? Porque não estudam nada? Ou porque não percebem o que lhes ensinam por desajustamento de programas ou erro de métodos de ensino?
Seja como for, manda a obrigação de serviço público de se adaptar o sistema à realidade existente. Isto é, que se faça um esforço para que se encontrem os processos que permitam que @s alun@s aprendam as bases que lhes permitam contar e comunicar eficientemente. Ou seja: que os programas sejam adequados e que o processo e método de ensino sejam também adequados e atraentes. 
E adequar significa encontrar formas que aproximem a linguagem de alunos e professores, permitindo,portanto, que se entendam.
É urgente que a transformação se faça - a Matemática e o Português são ferramentas fundamentais para uma integração positiva na sociedade.
E como @s noss@s menin@s são iguais a@s outr@as menin@s do resto do mundo não convém dar-lhes logo de início uma imensa desvantagem.

(EPÍLOGO COM LEMBRANÇAS DE MONIZ PEREIRA (1921/2016): Acreditando que os noss@s atletas eram tão boas/bons como @s estrangeir@s desde que tivessem as mesmas condições de treino, Moniz Pereira convenceu o poder político pós 25 de Abril a conceder às/aos atletas com melhores resultados e maiores capacidades o tempo disponível necessário para poderem treinar bi-diariamente. Introduzindo  as práticas necessárias ao Desporto de Rendimento, Moniz Pereira aproximou @s noss@s atletas d@s adversári@s e assim conquistou medalhas olímpicas, medalhas e recordes mundiais, campeonatos. Talvez @s senhor@s que mandam nestas coisas chamadas da Educação obtivessem melhores resultados se seguissem a proposta de Moniz Pereira: garantir que @s noss@s menin@s têm as mesmas condições do que @s menin@s dos outros lados. Porque valem tod@s o mesmo!).

terça-feira, 2 de agosto de 2016

O IMI, A ESTUPIDEZ E A ARQUITECTURA


Não sei se ouvi bem... eles disseram que iam aumentar o IMI de acordo com o maior grau de exposição solar ou da existência de vistas de um edifício?!!!!!
Se isto não for mentira é de uma estupidez gratuita, prepotente e abusiva. E é tão estúpida que viola Princípios Básicos da Arquitectura e do Exercício da Profissão e põe em causa qualquer possibilidade de desenvolvimento de uma Política Pública de Arquitectura.
A evidência do estrago é tal que não vale a pena perder tempo a explicar a gravidade. Não iam entender e não merecem a preocupação. Anotem os NÃOS!
(Uma explicaçãozinha ligeira: compete ao arquitecto nos projectos que realiza procurar a maior exposição solar e melhor usufruto de vistas possíveis como forma de garantir o melhor conforto e a maior qualidade do fogo que propõe. Ou seja: cada risco de arquitecto, cada aumento de IMI...).
Pelo andar da carruagem terminaremos a pagar impostzo pela largura da rua, pela distância à praça mais próxima, pela árvore no passeio, pelo fim de escorregadelas na calçada, pelo ninho que a andorinha deixou no beirado, pelo número de janelas das traseiras que permitem a circulação interna do ar, por qualquer melhoria higieno-sanitária do fogo, pela sombra sobre a janela. Pelo facto de ser uma habitação, pelo facto de ser mais do que um abrigo. Pagaremos imposto pelo desenho da Cidade!
Tão estúpido!
Pior. É um fartar vilanagem espertalhote que ultrapassa a estupidez - prejudicar terceiros, prejudicando-se a si próprio - para atingir o patamar do banditismo: prejudicar terceiros para favorecimento próprio.
É ultrajante! É mesquinho! É inculto! Sem a mínima noção das consequências.
Um tiro na Arquitectura.
Importam-se de ter juízo?

(Nota de interesse: não sou proprietário, sou arquitecto.)

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