sábado, 26 de fevereiro de 2011

Todo o cuidado é pouco

Pilrito de areia
Calidris Alba
Costa algarvia

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Um nojo!

O futebol estava desinteressante, fartei-me do jogo e passeei na televisão, parei na SIC – alguma palavra me terá chamado a atenção... fiquei no programa “ Abuso Sexual de Menores”. Fiquei enojado! revoltado!

Como é possível?! A justiça superior de Portugal – o último reduto da liberdade, da decência, da responsabilidade – mete nojo! e os doutos, na satisfação abusadora dos seus poderes, falam de cátedra e lançam teses. Sem vergonha. Sem coisicima nenhuma que não o luxo da própria importância. Quem é que se lembra de considerar que 9 anos de tortura possam ser considerados atenuantes para o torturador?

O problema dos poderes mais que poder é que nunca detectam a estupidez que atingem. O potencial de uma pessoa estúpida, diz Cipolla, deriva da posição de poder e autoridade que ocupa na sociedade e, sabe-se pela 5ª lei fundamental, que o estúpido é o tipo de pessoa mais perigoso que existe. E é, por isso, muito perigoso deixar que as coisas da justiça continuem como estão. Que sejam um poder mais que poder…

O abuso sexual de crianças é um acto ignóbil. Mais do que um abuso é um crime. De uma cobardia extrema que não merece perdão. Estou indignado! nunca julguei que, quase quarenta anos depois do encontro da cidadania responsável, fosse possível, no meu país, esta farsa de justiça. Não sei como podemos andar na rua de cabeça levantada… porque quando os tribunais diminuem responsabilidades e admitem rebuscar factores de justificação é o Estado que o está a permitir. O meu Estado! E isto é brutal abuso do poder pela estupidez humana. Porque o abuso sexual de crianças é um crime e o meu Estado não pode ser o seu cúmplice.

Estou indignado com a indignação que me fazem viver – e gostei muito pouco de muita da desculpabilização que ouvi.

O que se passa nas questões da justiça relacionadas com o abuso sexual de menores é uma vergonha sem nome. De vómitos! Um nojo!

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Assassinos de baleias postos a andar

Os Sea Shepherd mandaram os assassinos de baleias japoneses para casa.


Contra as 1004 baleias assassinadas no ano anterior (608 na Antártida), esta época só conseguiram liquidar 170. Para justificar a mortandade servem-se dum hipócrita fins científicos - conceito que não difere do utilizado por muitos pulhas da humanidade na tentativa de justificar as suas atrocidades.











É uma boa vitória mas não permite distrações - desta vez foram-se embora ( a Greenpeace pensa porque os armazéns japoneses estão atolhados de carne de baleia) mas vão voltar na próxima campanha.

A comunidade internacional não pode continuar a enterrar a cabeça na areia. Nós também não.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Alto Alentejo

Flor da Rosa
Portalegre

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Moniz Pereira

Moniz Pereira faz 90 anos. Foi com ele que descobrimos que portugueses podiam ser campeões olímpicos - Carlos Lopes - ou recordistas mundiais - Fernando Mamede. E tudo porque insistiu que a questão estava no treino, porque insistiu que o treino teria que ser trabalho, porque insistiu que os portugueses seriam campeões se tivessem as mesmas disponibilidades horárias que os outros. Porque sabia.
Diz - contando a A Bola - que comunicou ao reitor, a quem chateara dias a fio, que tinha - na sua primeira prova de atletismo a sério - ficado em 5º lugar, ouvindo de imediato:
"o menino deu-me trabalho para ir fazer uma porcaria dessas?!"
Que foi nesse instante, recorda, que percebeu a importância de ganhar e que, "só se poderia ganhar com muito trabalho, com muito sacrifício..." 

A lição ficou estudada para o resto da vida. Um abraço

Comer ao anoitecer

Os meus gatos, que se irritam com a abstracção das regras dos relógios que marcam o que querem e se desligam do anoitecer, exigiram - com enorme entusiasmo, mesmo com palmas - que citasse neste blogue o seu novo herói, o presidente russo, Dmitri Medvedev. Aqui fica a citação em honra destes dois amigalhaços:
"As pobres vacas, e outros animais domésticos, nada sabem sobre a mudança da hora e não compreendem por que é que tratam deles a uma hora diferente."

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Sobre o Tejo (iii)

Ponte 25 de Abril
Foto de telemóvel

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Sobre o Tejo (ii)

Outra Margem, Pragal

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Sobre o Tejo (i)

foto de telemóvel

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Público não se mede privado

“Uma secretária é um sítio perigoso para analisar o mundo”
John Le Carré
foto de telemóvel



Nada mais fácil do que afirmar, na pompa e circunstância dos acólitos, o fecho das áreas do sector público que, afirma-se, têm prejuízos crónicos. Parecem sempre bem estes aleluias ao sector privado e dão ar de preocupação pelo povo que, dobrado pela obrigação, alimenta esses prejuízos permanentes. Mas nem sempre aquilo que parece é: as actividades do sector público medem-se por outros conceitos que não o proveito e o custo – medem-se pelo serviço que prestam, pelo valor do serviço que prestam e pela qualidade que lhe transmitem. Cito Henry Mintzberg* cuja obra responde pelo peso das suas ideias e que já, no ”Managing Government, Governing Management” publicado na Harvard Business Review de Maio-Junho de 1996, avisava:
“Muitas actividades estão no sector público precisamente por problemas de medição: se tudo fosse assim tão cristalino e cada benefício tão facilmente atribuível, essas actividades há muito que estariam no sector privado.”
E deixo, ainda de Mintzberg, o desafio:

“O que se deve medir na Administração Pública: a eficiência da missão.”
E isto nada tem a ver com a redução da medição a lucros e prejuízos. Exige outro nível de visão e percepção.
* Setembro 1939, Montreal, professor universitário, diversos artigos e livros publicados.

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Saber ajuda

Nem tudo o que se sabe é retirado dos manuais de gestão. E ele sabe.
" Os adeptos são tratados como clientes e consumidores e não como irmãos de sangue [...]."

"Por vezes o mal está onde não se vê."
José Eduardo, segundo A Bola, na apresentação do seu plano para o futebol leonino

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