De um lado, dizem-nos: três – o que é uma conta que merece reflexão – das vossas universidades de gestão estão, segundo o Financial Times, entre as 65 melhores do mundo na formação para executivos.
Do outro, a “Europa” e o FMI dão-nos um pontapé nas costas por total incompetência na gestão do país.
Qualquer coisa está mal contada…
- ou a classificação do Financial Times é inversa das agências de rating e ambas não valem ponta de chavelho;
- ou aquilo de que falam as universidades não interessa a ninguém;
- ou ninguém quer saber do que dizem os executivos universitários;
- ou, na prática a teoria é outra;
- ou ainda e mais certo, mais certo é que nada por cá foi tão mau assim - pese o que pese - e a nossa vulnerabilidade, dando o flanco, permitiu o ataque desenfreado dos especuladores numa demonstração de coisa que já se sabia: a mãozinha invisível - nas suas mais variadas formas - tende a ir ao bolso dos muitos que valem pouco para garantir o interesse dos poucos que valem muito.Mas vulnerabilidade maior foi não termos amigos com que contar.