sábado, 26 de maio de 2012

O fotógrafo Jorge Barros

O Jorge Barros é fotografo. Excelente fotógrafo, aliás.

Há umas dezenas de anos estivemos juntos no projecto Resposta, revista cultural e desse tempo guardo ainda as belíssimas fotografias a preto-e-branco que publicamos e então me ofereceu. E continuo atento, aprendendo sempre, à sua forma de fotografar Portugal.

A antiga revista Atlantis da TAP e na altura da EXPO'98 publicou um texto meu, A Praça de Comércio, Uma Praça de Receber, a que a sua visão fotográfica do Terreiro do Paço deu uma chamada de atenção muito especial. Sortes! Foi mais notado do que seria habitual...


Na Sociedade Portuguesa de Autores - SPA - está agora uma sua exposição a que deu o nome de aproximações e que aproxima a visão do continente português das ilhas dos Açores. Para quem gostar de fotografia, paisagem - e há duas paisagens construídas, uma da beirã Piodão, outra da ilha do Corvo, que se aproximam particularmente na regra da ocupação volumétrica e de que gosto muito - ou retrato social, a visita é obrigatória.

Como ele, também gosto muito dos Açores e gosto também muito do seu último livro, As ilhas desconhecidas - capa aqui ilustrada - que, naturalmente, recomendo. Numa edição muito cuidada, o fotógrafo-autor, com o espírito, o espanto, o amor, a técnica, o gosto e a sua interpretação de hoje, ilustra a impressiva descrição que Raul Brandão faz das ilhas açoreanas e madeirenses. A ver e a ler.

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