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Não que as imagens aéreas que vimos do alto do hélicoptero da RTP nos mostrasse algo do traço que a escola alemã nos deixou em herança - as visões mais interessantes correspondiam a exemplos da arquitectura popular portuguesa mas com a maioria a mostrar-se no hibrido da construção sem risco que lhe valha a marcar conurbações de pouco carácter.
Mas ter BAUHAUS no nome não é pouco ... pode até ser a causa de momentos de perplexidade de quem se lembre de conceitos e obras do fundador Walter Gropius - "A arquitetura é a meta de toda a actividade criadora” - dos posteriores directores Hannes Myer e Mies Van der Rohe acompanhados por Kandinsky, Klee, Itten, Marcel Breuer, Moholy-nagy ou Joos Schmidt e ainda das marcas conceptuais que nos seguiram na "a forma segue a função" ou no "menos é mais" que marcaram o modernismo que culturalmente nos marcou e abriu perspectivas mais amplas para um desenho integrado na obra-prima humana que é a cidade.
Uma enorme responsabilidade de um nome que hoje marcou presença vencedora em Viseu.