Um desenho repetido a repetir o que se repete |
A Albânia conta muito pouco no mundo do futebol - ocupa o 67º lugar do ranking da FIFA a 704 pontos de Portugal que ocupa o 11º posto. Uma diferença abissal entre uma equipa com pretensões - a nossa - e uma equipa que conseguiu a sua terceira vitória em 43 jogos internacionais - a Albânia.
O que mais incomoda é o ar de formidáveis, de se pensarem supervedetas e serem incapazes - como já se viu no Mundial - de estabelecer as diferenças necessárias dentro do campo, nesse espaço onde as categorias se demonstram. O que incomoda é a mais do que demonstrada incapacidade de cumprir as exigências desportivas de uma modalidade colectiva. O que incomoda ainda é a falta de revolta perante o rame-rame que vamos desenvolvendo como se o direito da derrota pertencesse aos adversários.
Depois segue a conversa do costume sempre incapaz de encarar as coisas de frente. E a frente é esta: não expressamos talento suficiente para pretender uma selecção com pretensões a lugares mundiais de relevo.
E, continuando assim, sem procurar para encontrar, num faz de conta de azares - dos ais e os quase... - será cada vez pior. O mito do futebol português cairá pela base do que começamos a adivinhar no campo e nas secretarias.
Com óbvia pena de quem o gosta de ver bem jogado.