terça-feira, 20 de junho de 2017

O FOGO

Pedro Brás, Facebook
As minhas profundas condolências aos familiares das pessoas falecidas nos fogos dos últimos dias. A minha solidariedade fraternal a todos os que no terreno combatem - com notável coragem, persistência e assertividade - as chamas em condições de enorme dificuldade.
Por respeito aos mortos e aos seus familiares não dou agora conta do que penso e daquilo que me indigna na repetição constante, ano após ano, dos mesmos argumentos que, afinal, não são ouvidos por quem de direito. Falta de coragem, estupidez pura, elevada incompetência ou interesses instalados estarão, cada um por si ou por todos ao molhe, na causa da incapacidade ou de erros cometidos. Tudo apesar do esforço de muitos desperdiçado na ineficácia da preparação ou da prevenção.
Gostaria que pela memória dos mortos, das suas famílias, dos feridos e daqueles que tudo ou muito perderam que houvesse a dignidade de analisar, discutir e planear um futuro de intervenções sobre incêndios mais eficaz. Com seriedade e espírito de missão. 
É preciso compreender para tomar as decisões acertadas para farantir um futuro mais seguro. Porque o clima ou a demografia não vão mudar, mas vão acentuar as condições actuais.

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