quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Ordem dos Arquitectos

A lista A – Arquitectura para todos: enfrentar a crise, construir o futuro - presidida pelo João Rodeia ganhou as eleições para os Órgãos Nacionais do Triénio 2011-2013 da Ordem dos Arquitectos. E ganhou bem porque, representando a continuação de um bom trabalho realizado ao longo dos últimos 30 meses – direito à arquitectura (Revogação do 73/73); sustentabilidade e credibilidade da Ordem – prepara a continuação da intervenção por melhores condições do exercício da profissão, acompanhando o reconhecimento internacional, regulando melhor a admissão e o exercício profissional, promovendo a melhoria de benefícios profissionais e sociais, a criação de nova Tabela de Honorários para Projectos de Arquitectura, bem como a sustentabilidade financeira e orgânica da Ordem. Num período nada fácil, a nova direcção da Ordem propõe-se também – e por isso reuniu diferentes sectores e sensibilidades numa “única equipa” – conjugar esforços para encontrar as respostas acertadas e adequadas para a construção do futuro da profissão. O que em época de crise não é desafio menor ou inútil.

Integrando esta lista fui eleito – já o tinha sido, mas por outra lista, no mandato anterior - para o Conselho Nacional de Delegados. E sei que vamos conseguir cumprir o que nos propusemos.

No que me parece ser uma óbvia vantagem para os arquitectos e para o seu futuro exercício profissional, apenas uma preocupação: o baixo número de votantes. Será que a maioria dos arquitectos apenas pretende – não lhe encontrando mais potencialidades – que a sua Ordem não seja mais do que uma caixa receptora de quotas e emissora de credenciais? Não há, ou haverá, outras ideias colectivas para o exercício profissional?

A dimensão da crise vai exigir que a Ordem se disponibilize para outras respostas, exigindo a atenção e o empenho de muitos mais do que aqueles que quiseram votar.

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