terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Da mudança à memória do horror

Os serviçais, na pesporrência do disfarce habitual de grandes senhores, aparecem a dar nas vistas para que os senhores que servem os não esqueçam. O senhor Primeiro faz-se conhecedor e atira com o disparate de "o programa é um conto de crianças, não existe", o senhor da Economia,
convencidote de profissão, mostra-se desconcertado no anúncio moralista de "é insólito que a esquerda radical tenha chegado a acordo com a direita nacionalista" numa tentativa canhestra de disfarce da evidência: a mudança que a vitória do Syrisa significa.
Às preocupações dos senhorecos prefiro, obviamente, o aviso do Prémio Nobel, Joseph Stiglitz de que "a Alemanha é o problema, não a Grécia". 
E lembro que hoje, 27 de Janeiro, passam 70 anos sobre a horrorosa descoberta da verdade de Auschwitz, o campo de concentração nazi, onde foram assassinados, humilhados, torturados e aterrorizados mais de um milhão de seres humanos. Aos sobreviventes, as minhas homenagens no respeito que a memória dos que aí sofreram e morreram me merece.

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