terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Os politicamente correctos

“O SILÊNCIO DOS SENSATOS É A MINHA GRANDE PREOCUPAÇÃO”
Martin Luther King
Li no Público de 10/01/2015 na rubrica Cartas à Directora uma carta de um qualquer sensato que vê o mundo ao contrário. Achei que devia responder. Assim fiz e enviei a carta que segue para a Directora do Público. Não foi publicada. Ela lá saberá porquê. Aqui fica:

"Não sou Charlie", pois eu sou!
Ignorando o custo do avanço civilizacional dos caminhos da História que nos trouxeram até à Declaração dos Direitos Humanos, à defesa e exercício da Liberdade e ao domínio da Democracia, JN (Cartas à Directora, 10/01/2015, "Não sou Charlie") pretende, sem o referir mas deixando-o inferido no moralismo de embrulho que lhe mascara o preconceito, que seja a censura a regular o nosso dia-a-dia.
Como resulta à evidência do escrito, JN fará parte do grupo dos "estavam mesmo a pedi-las" onde também se juntam os que entendem serem as mulheres as culpadas das suas próprias violações, as crianças culpadas das violências pedófilas, os judeus culpados dos campos de exterminação nazis e, naturalmente e como defende, os cartunistas do Charlie Hebdo como responsáveis do banditismo cobarde dos fascistas teocráticos. Estavam mesmo a pedi-las...
O autor do "Não sou Charlie" vê o mundo estupidamente ao contrário. O que é um perigo, como nos lembrou Cipolla ao avisar que a pessoa estúpida é o tipo de pessoa mais perigosa que existe."


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