Os estádios de Aveiro e Faro têm um particular comum: não têm equipas de futebol capazes e não conseguem espectáculos e espectadores suficientes para a sua utilização eficaz. Quer dizer: não têm gente. Para Aveiro lança-se a solução fácil e de pouca viagem: impluda-se! Para o de Faro procura-se, num mais olhos que barriga que pouco quer saber do dia seguinte, garantir uma participação na hipótese Mundial de 2018/22 lançando a escada da ampliação.
Gosto da malta: foguetes, fungágá e o que mais vier logo se verá...
E que tal pensar um bocado. No mínimo, para o de Aveiro, puxar pela cabeça - um concurso de ideias para a utilização rentável e sustentável do estádio ao longo do ano era passo mínimo exigível como resultado de tanta preocupação.
Em Faro, que teve a qualidade de ter sido o único estádio que aceitou a recomendação de preparar, logo em projecto, a possibilidade de reduzir a sua capacidade de espectadores para um número menor do obrigatório 30.000 da UEFA, o problema do aumento entroca na consequência actual de Aveiro: feito "O" jogo, que dia seguinte podem ter? Se descobrirem esta pólvora, se estabelecerem uma estrutura amovível com aplicação posterior noutro(s) local(is) de espectáculo (desportivo(s) ou não), a hipótese - tendo o resto que são aeroporto, hóteis e meios de comunicação - pode realizar-se. Se o Mundial vier para a Ibéria...