O que se viu da Madeira significa uma situação catastrófica que exige a solidariedade activa de todos nós. Mas também exige pensar – de uma vez por todas – em Ordenamento e Organização do Território de acordo com as condições e características específicas de cada sítio. E agir em conformidade, respeitando princípios técnicos e científicos e não cedendo ao domínio dos interesses.
Não é fácil aceitar falar ou que se fale sobre estas coisas num momento dominado pelo enorme ssentimento de perda - principalmente humana - e de injustiça, mas a natureza não terá sido a única responsável pela tragédia. A ganância teve também a sua quota parte. E é nossa obrigação perceber os erros e não os cometer - ou deixar cometer - de novo.