Curioso é que o grande vencedor futebolístico deste Mundial é Johan Cruyfft, o holandês genial que encorporava a representação da laranja mecânica e que, como treinador, deu ao Barcelona - de que é Presidente Honorário - os princípios da dimensão futebolística que tem hoje.
Sempre gostei de Cruyfft - foi um prazer vê-lo jogar e quando o vi como treinador passei a ter em atenção o seu trabalho. Aprendi bastante com ele: conceitos e métodos. Não o conhecendo pessoalmente de lado algum tenho, enquanto treinador, afinidades comuns - para além de termos nascido no mesmo dia...
A vizinha Espanha ganhou o Campeonato do Mundo sem vedetas, apostando no colectivo, no espírito de equipa, na capacidade do todo se superiorizar à soma das partes - não seria altura de aprendermos alguma coisa com eles? Afinal, estão aqui mesmo ao lado...
(ET: e a vitória espanhola dará uma outra dimensão à candidatura mista ao Mundial de 2018)
(ET2: esta vitória da Espanha aumentou-me o amargo de boca que me ficou do EURO 2004)
(ET2: esta vitória da Espanha aumentou-me o amargo de boca que me ficou do EURO 2004)