Há alguns anos li um estudo sobre claques futebolísticas realizado pela Universidade de Lovaina (Bélgica). Aí estabeleciam-se, de forma clara e depois das necessárias investigações, as ligações entre grupos da extrema-direita e as claques de futebol, denunciando as intromissões, articulações e liderança das acções violentas.
Nas últimas semanas, em Portugal, houve constantes confrontos entre membros de claques a propósito da disputa de jogos de futebol. Na crise em que vivemos, no elevado desemprego em que nos encontramos, na imensa nebulosa com que o futuro se nos apresenta, temos montado o palco conforme às actividades de convulsão social pretendidas pela extrema-direita. Estão as autoridades portuguesas capazes de garantir que a mãozinha de uma qualquer Internacional Negra está fora de questão?
quarta-feira, 24 de março de 2010
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