"[...]
Uma nação é os seus cidadãos e cidadãs que têm direito a ser tratados sem preconceitos nem qualquer forma de discriminação.
E também os imigrantes que a escolheram para trabalhar e viver e têm direito à inclusão, não apenas para ganhar medalhas olímpicas ou vestir a camisola da selecção nacional de futebol, mas para participar também na nossa vida cívica.
Uma nação é as suas pessoas, e também a sua História, a sua cultura, a sua língua, a sua identidade. É essa a razão de ser da minha candidatura.
[…]
O Presidente da República tem o poder de convocatória. A responsabilidade do Presidente é ser uma referência e um referenciador. Cabe-lhe convocar o país para as reflexões sobre indecisões e contradições. Cabe-lhe promover os debates que ultrapassem as questões de contingência e as questões de circunstância. O país é uma comunidade formada por diversos compromissos e composto por interesses em regra diversos e divergentes. Cabe ao Presidente a convocatória, a interpelação e a mobilização.
Portugal tem um défice de reflexão e de estratégia, um défice de comunidade e, sobretudo, um défice de confiança.
Ser Presidente da República não é só ser o guardião: não é ser somente o titular de deveres e poderes. É também ser o intérprete, o promotor e o mobilizador.
Inspirar e animar a construção colectiva de um caminho em que os direitos sociais sejam respeitados e em que a ética republicana prevaleça.
[…]
Eu não me resigno, eu não me conformo.
[…]”
E também os imigrantes que a escolheram para trabalhar e viver e têm direito à inclusão, não apenas para ganhar medalhas olímpicas ou vestir a camisola da selecção nacional de futebol, mas para participar também na nossa vida cívica.
Uma nação é as suas pessoas, e também a sua História, a sua cultura, a sua língua, a sua identidade. É essa a razão de ser da minha candidatura.
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O Presidente da República tem o poder de convocatória. A responsabilidade do Presidente é ser uma referência e um referenciador. Cabe-lhe convocar o país para as reflexões sobre indecisões e contradições. Cabe-lhe promover os debates que ultrapassem as questões de contingência e as questões de circunstância. O país é uma comunidade formada por diversos compromissos e composto por interesses em regra diversos e divergentes. Cabe ao Presidente a convocatória, a interpelação e a mobilização.
Portugal tem um défice de reflexão e de estratégia, um défice de comunidade e, sobretudo, um défice de confiança.
Ser Presidente da República não é só ser o guardião: não é ser somente o titular de deveres e poderes. É também ser o intérprete, o promotor e o mobilizador.
Inspirar e animar a construção colectiva de um caminho em que os direitos sociais sejam respeitados e em que a ética republicana prevaleça.
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Eu não me resigno, eu não me conformo.
[…]”
Manuel Alegre em Beja a 26/Março/2010