segunda-feira, 23 de julho de 2012

Tour de France

"Tour de France 2012", Desenho a dedo em iPhone
O ciclismo é uma modalidade colectiva, ponto! Assim o disse alguém e eu alinho.

Vi dia-a-dia o Tour e tive a possibilidade de me deliciar com os movimentos das equipas, expondo as respostas tácticas que as estratégias anteriormente definidas iam exigindo a cada equipa e em cada momento. O vencedor, o britânico Wiggins, soube no fim elucidar que a sua vitória final ou as vitórias de Cavendish - um tratado de preparação colectiva - só faziam sentido neste comentário: "Afinal este foi um esforço de equipa!". Opinião não despicienda se nos lembrar-nos que Wiggins tem "só", em Jogos Olímpicos, 3 medalhas de ouro, uma de prata e duas de bronze para além de três títulos individuais e dois títulos por equipas de campeão do mundo de perseguição.

Curiosamente e de acordo com os diplomas legais o ciclismo é, em Portugal e oficialmente, uma modalidade individual. Confesso que só o acho divertido, muito divertido mesmo, quando o vejo na perspectiva colectiva. E neste sentido a transmissão televisiva e os sites da internet são instrumentos essenciais para o seguimento das etapas. Fica-se a saber tudo o que passa e muito melhor do que apenas vendo-os passar à beira da estrada - embora também tenha a sua graça e na adolescência fazíamos a nossa corrida de etapas anual, indo aos Carvalhos ver passar a Volta.

A transmissão televisiva tem a vantagem acrescida de nos mostrar as variadas paisagens que se percorrem. No caso do Tour, há uma preocupação evidente de mostrar as belezas da França profunda, tornando-a convidativa com recurso a imagens aéreas normalmente de rara beleza e com as indicações adequadas. Um divertimento a acrescentar ao gozo da competição desportiva. Colectiva, claro!

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