terça-feira, 23 de julho de 2013

Acabou o 100º Tour de France

Desenhado com dedo em iPad

E agora, acabado o Tour, que posso eu fazer nas tardes de calor? perguntava um telespectador no último dia aos comentadores da Eurosport. Durante três semanas a melhor prova de ciclismo do mundo - essa modalidade que teimam em chamar individual mas que só vive com o colectivo das equipas - mostrou-nos a capacidade de superação destes forçados da estrada, chamando a atenção para o nível de treino necessário à realização da prova. Para os mais cépticos, a conferência de imprensa pós-prova de Froome é elucidativa sobre o seu trabalho e da sua equipa - a SKY - de preparação para a boa prestação na prova - no ano passado o vencedor foi um dos seus, Wiggins, com Froome em segundo - lembrando que o passaporte biológico e os diversos exames antidopagem, para além da possibilidade de guardar os líquidos orgânicos durante os próximos anos, são a garantia necessária da sua "limpeza" e por isso terá, ainda no podium e com convicção, afirmado: eis uma amarela que resistirá à passagem do tempo. Espero bem que assim seja porque quero guardar, sem qualquer azedume, as memórias do que vi.

Para além de todo o fantástico domínio de Froome e das duas vitórias - de se lhe tirar o chapéu - de Rui Costa, ver o Tour pela transmissão televisiva é deliciarmo-nos com magnificas paisagens rurais ou urbanas - há vistas aéreas urbanas soberbas - a que se acrescentam instalações, feitas com os materiais mais inesperados e algumas delas de notável criatividade, comemorativas do centenário e localizados num qualquer espaço livre a que os helicópteros de serviço não deixavam de chamar a atenção.

Nas montanhas, o esforço mata-nos, nas planícies o deslizar cansa-nos, nas descidas - houve quem atingisse 100 quilómetros à hora - a velocidade assusta-nos. O Tour de France é uma das mais interessantes provas desportivas mundiais.

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