terça-feira, 24 de novembro de 2009

Francisco Teixeira da Mota

"Estamos assim num regime de "vale-tudo", sendo certo que a percepção do cidadão comum é essa mesma. Seria bom que se revisse serenamente esta legislação de forma a criar um regime, quiça, exequível."
Neste artigo do Público de 21/Nov sob o título O terramoto das escutas e o regime do "vale-tudo", Teixeira da Mota cita ainda o professor Costa Andrade para com ele reconhecer que a alteração da lei de processo penal de 2007 é um preceito atrabiliário, obscuro, desnecessário e absurdo.
É preciso dizer mais? Ser mais explícito?
Quando é que os fazedores de leis, decisores, todos aqueles que, por momentos da vida, tenham (ou julguem ter) que impor qualquer coisa que vá obrigar outros, pensam primeiro, ensaiam, testam, analisam, articulam, perguntam, procuram incongruências e contradições e se preocupam em garantir coerência? Coerência com a vida, claro. Falando com o mundo... obrigando-se à simplicidade de prestar serviço e serviço capaz. Porque nós, os outros, não somos devedores - somos cidadãos. Respeitáveis.
(hoje, depois do Prós e Contras, fiquei pior. Sinto que existe uma enorme tropa de vaidosos incompetentes que fabricam leis, regras e regulamentos ao pôr e dispôr do sabor do achar...Isto é muito mau e já me falta saco para o transporte.)

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