Teve ontem lugar a Instalação dos Órgãos Municipais da Câmara Municipal de Lisboa. Ao ar livre, a 3 de Novembro – quantas capitais europeias se podem dar a este luxo? – na Praça do Município marcado por duas boas intervenções. De Paula Teixeira da Cruz, presidente da Assembleia Municipal cessante, gostei do pedido-exigência para uma maior acessibilidade dos serviços ao comum dos mortais e da afirmação que “as instituições não devem servir clientelas.” num contexto geral de reclamação de abertura e transparência de pequenos poderes. De António Costa, o já nosso próximo presidente, saliento o caderno de encargos que garantirá uma Lisboa mais agradável e simpática para quem cá vive ou trabalha. Dos diferentes temas saliento a reforma administrativa concelhia e o objectivo de estabelecer dimensões críticas urbanas equilibradas, a maior esperança na descentralizada limpeza da cidade e a referência à eliminação da calçada à portuguesa – esse mito urbano genericamente inaplicável numa cidade de colinas e ruas de sobe e desce a receberem sol todo o ano.
Foi um bom fim de tarde a permitir algum optimismo na necessária melhoria da qualidade de vida da nossa Lisboa.
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