sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Manuel Alegre a Presidente

Como há 5 anos estou de novo com Manuel Alegre para a sua eleição como Presidente da República. Hoje como então, faço parte da sua Comissão de Honra – anteriormente fiz parte da mesma Comissão de Mário Soares e de Jorge Sampaio.


Pelo que penso, pelo que defendo, pelos princípios e valores com que me faço cidadão, estar com Manuel Alegre ou votar em Manuel Alegre, de quem sou amigo e a quem admiro e respeito, faz parte da minha natureza. Mas serão estas minhas razões suficientes para que outros votem em Manuel Alegre? Obviamente que não, mas há razões de ordem política geral que permitem pensar que eleger Manuel Alegre para Presidente da República representa a melhor solução para Portugal e para os problemas graves que o país enfrenta. Que claramente não passam pelo domínio de qualquer sebenta de economia.

A resposta à crise passa pela defesa de valores, por um entendimento superior de Justeza Social, pela relação entre Democracia e Direitos Fundamentais, pelo respeito, pela exigência do primado da Política, pela clara noção da absoluta necessidade de prestação de Serviços Públicos qualificados, pela plena Igualdade entre homens e mulheres. Por tudo aquilo que formata o desenvolvimento social da aproximação, do cuidar das pessoas e da distribuição decente e equilibrada dos rendimentos.

Em época de crise surgem diversas oportunidades. Mais do que as que conhecemos de épocas normais. Oportunidades que, não havendo adequada regulação, privilegiarão quem pode, os mais ricos e poderosos. Que manterão a crise até conseguirem as vantagens pretendidas e abrirão um maior fosso entre uns e outros, os desprotegidos, os mais pobres. Aumentando desemprego e dificultando o acesso ao bem-estar social.

Sem regulação adequada o fartar vilanagem instala-se como direito de cidadania. Diz a experiência da História. Diz a experiência da vida.

O perfil de Manuel Alegre garante que não será complacente com a direita dos interesses. Manuel Alegre como Presidente da República garante-me o traçado da linha que constituirá a fronteira que limita o abuso e que integrará o Estado Social dos Serviços Públicos de Saúde e Educação. Da Solidariedade e da Justiça. E garante-me a intransponibilidade dessa fronteira. O que representa uma segurança e um estímulo.

Manuel Alegre como Presidente da República de uma nação de oito séculos garante ainda a audição da voz de Portugal no concerto das Nações, pugnando por uma Europa de iguais, mais solidária e mais coesa.

Manuel Alegre como Presidente da República, longe do preconceito da regência contabilística, garante uma visão diferente para o futuro de Portugal: uma visão solidária, socialmente justa e equitativa.

Com cinco netas e um neto quero ter como Presidente da República alguém que, garantindo a defesa da Democracia do Estado Social, me garanta também o apoio influente à construção do futuro mais desenvolvido, mais justo e com melhor bem-estar. Sem resignações.

Manuel Alegre garante-me isso: por isso voto nele.

Gostaria que muitos outros percebessem que Manuel Alegre é o Presidente da República que Portugal precisa. Que nós precisamos! Gostaria que muitos outros portugueses votassem Manuel Alegre com a consciência de que estão a servir Portugal.

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